Descemos do Onibus.. gracas a jaga, eu (Felipe) , me acostumei com o cheiro do sujeito ao lado.. comecei até a achar o cara relativamente simpatico.. Pra nossa desgraça colocaram um dvd de sertanejo (Daniel... pq desgraça nunca é pouca).. na fronteira foi o momento de retirar o visto.. primeira impressão da bolivia: Lugar pobre, quente, seco e muita poeira. Fazer o q?! taxi até a rodoviaria.. 10 reais por 30 segundos.. chegamos lá e conhecemos una amiga brasileira que acompanhava um alemão.. não sabiamos se sim mas ela parecia muito fazer parte do clube das primas.. ela elogiou a todos.. convencemos ela de todos nós nos chamavamos felipe.. melhor dizendo: Philip, Felipe e Filipe. Eles (Não sei por que raios) resolveram acompanhar a gente até o caixa do "FerroBus".. acho que eles queriam comprar passagens também..sei lá!! no final das contas o caixa maldito disse que não haviam passagens até quinta feira!! e como premio de consolação nostra amica resolveu que queria beijar mi amico magaldi.. tive (Felipe) que convence-la que nós eramos gays e que estavamos juntos.. mesmo assim ela insistiu: "Mas você vai ficar com ciumes?". Momentos que a gente passa.. chegou o momento de procurar o hotel.. eis que se revela mi amico alejandro!! todos os hoteis estavam mega caidos.. estilo.. ventilador girando a 1,59 km por hora e roupas de cama que tinham tanto mofo que deviam ter um subecosistema próprio.. isso juntando com as várias alergias do nosso amigo trariam a morte certa para ele..
Após essa experiência traumática de rodar a cidade com uma uma mochila mais gorda que eu nas costas, debaixo de um calor infernal da porra, aspirando poeira involuntariamente, encontramos um solícito casal de paulistas que nos indicou um hotel altamente burguês em que nos encontramos agora. A princípio achei que ficar lá quebraria o clima podrão que qualquer viagem deve ter, mas graças a bicha alérgica do Alexandre decidimos ficar. Aqui é a única coisa que presta nessa cidade! Tomamos um banho e fomos dar um rolé pela estrada fedida com o objetivo de meter o pé daqui o mais rápido possível. Como o cidadão da ferroviária nos avisou que só teria passagem para quinta-feira, cogitamos a possibilidade de ir de ônibus até Santa Cruz; assim fomos nós até a "rodoviária" de Puerto Quijarro, que parece mais um mercado negro; bolivianos indo e vindo pra todo lado querendo colocar os gringos otários (nós) pra dentro em um ônibus sem ar, sem janela, com nativos fedorentos e até mesmo galinhas segundo boatos. Rapidamente desistimos a retornamos ao nosso abrigo, de onde partimos para tomar aquela cerva boliviana! Jogamos uma sinuca muito bizarra com un compañero nativo; já não entendo nada do que bêbado fala, imagina um borracho boliviano mascando folha de coca e hablando espanol misturado com o dilaeto tribal não sei daonde. Porra, onde fomos parar!! Pensamos em nos livrar do pentelhones e beber em outro lugar, com cerva mais barata e menos música sertaneja versão Bolívia (tem até uma versão de "aiii é amor aiaiai é amor, é amor). Pero encontramos com uns brasilenos de JF venas à vera com quem chapamos até fechar o bar. Saldo da noite: 1 cadeira quebrada por mim e Alejando; um nativo querendo me vender hoja de coca como se fosse marijuana (e queria me cobrar 20 bolivianos haha); Felipão falando obscenidades pra galera; pseudo-meliantes nativos querendo nos perseguir e Alexandre o Grande sem camisa e com um pau na mão (uieee) querendo quebrar geral. E acho que perdi 90 bolivianos. E quebrei meu óculos. Em suma, ta tudo muito divertido.
Alexandre diz:
Engraçado colocar que, após adentrarmos no quarto do tal hotel burguês, tds ficaram felizes, tds apreciaram a "bicha alérgica", principalmente qdo fomos à piscina curtir uma ressaca à base de cigarros e um sol caliente! Magaldi de sunga é um espetáculo!!! =)
Após diversas anedotas sui generis, quando achávamos nada de mais engraçado poderia acontecer, eis que flagro a mim e Magaldi no chão do corredor do hotel brigando. Uma diversão só, porém alegria de pobre dura pouco! Apareceu um funcionário hablando de maneira que não compreendemos, mas, de qq forma, nem ouvimos, entramos logo no quarta. A arruaça continuou! Felipe desmaiado nada ouviu. Enfim, acordamos e fomos procurar nossos chinelos, mas é claro, não achamos. Quando fomos sair do quarto eis q vemos ele, o nosso perdido chinelo no corredor. Na hora da comemoração pelo achado percebo q o óculos escuros de grau encomendado pelo magaldi na óticas do povo, estava quebrado! Saldo final: um cadeira quebrada, um óculos quebrado, um chinelo perdido, um banheiro alagado, uma cadeira na piscina (essa é sensacionalista...) e um gostinho de quero mais!
Em breve El trem de la Muerte!
Puerto Quijarro
palavras-chave: POEIRA, PIOR FRANGO DO UNIVERSO, CALOR EQUATORIAL, CERVA CARA, COCA COLA QUENTE e, sobretudo, SUI GENERIS.
HAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirEsses são os garotões que eu conheço!! E o Felipe, que pretendo conhecer na próxima social pós-viagem!
BRILHANTE a idéia do blog! Quero só ver quanto tempo vai durar...
Continuem dando notícias, alimentando a inveja saudável dos coleguinhas que estão sonhando junto com vocês.
E eu defendo a bicha alérgica! Respeitem uma rinite/bronquite alérgica!
Se cuidem e acima de tudo, gargalhem.
Que venham mais poeiras!!
Beijinho,
Ju
E aaaah, Feliz Navidad!!
ResponderExcluirJá escutaram muito essa musiquinha por aí?
Alexandre bêbado, Magaldi de suguinha e com trilha sonora de "é o amor" versão boliviana devia tá um espetaculo.
ResponderExcluirNão se surpreendam com as novidades que podem surgir desse mochilon muy loco.
Esperamos mais relatos nada antropológicos dos nossos querios garotões!!!
Beijos grandes e boa sorte no trem da morte... hehe
Feliz natal e Ano novo tmb!!
hahaha... se no primeiro dia já foi assim, quero só ver o saldo final dessa viagem... :p
ResponderExcluirFeliz Navidad, procês viajantes!!
Beijão
Ri demais com o post!
ResponderExcluirE ow, pahra de chamar os nativos de fedorentos, q escrotice é essa, Magaldi?
Vamos ver se vcs vao continuar sohbrios pra escrever sempre
Bjooos